Simples cuidados antes, durante e após as baladas podem evitar uma série de transtornos
Que jogue a primeira pedra quem nunca recebeu aqueles velhos conselhos dos pais antes de ir a uma balada: “Não beba no copo de estranhos” ou “não se afaste do seu grupo”. Pode parecer chato escutar isso todas as vezes ao sair de casa, mas a verdade é que, nessas horas, todo cuidado é pouco. E não custa nada ter um pouquinho mais de atenção nas noitadas, afinal ninguém quer transformar aquela festa, que seria pura diversão, numa tremenda dor de cabeça.
Caio passou a ter mais cuidados com o celular após ser roubado num show. Foto: Jaqueline Maia/DP |
O estudante Caio Marinho passou por uma dessas. “Eu estava assistindo ao show dos Los Hermanos. Quando coloquei a mão no bolso, percebi que meu celular não estava mais lá”, diz. Com o roubo do aparelho, o ânimo de Caio foi por água abaixo. “Fiquei o show todo sentado e com muita raiva. O pior é que o telefone era novinho, ainda nem tinha pago as prestações”, comenta. E, para piorar tudo, o pai dele ainda levou uma multa quando foi buscá-lo. “Como não tive meios para me comunicar, ele ficou me esperando um tempão num local proibido e terminou sendo multado”, lembra Caio.
Mas isso serviu de lição. Hoje, o jovem não deixa mais o celular e a carteira no bolso. Coloca o aparelho na cueca e só leva os documentos necessários. “Afinal, tem muita gente que vai para balada só para causar confusão”, comenta.
O baladeiro de plantão Felipe Barreto sabe bem disso. Ele já presenciou várias brigas em boates e uma vez quase apanhou por um mal entedido. “O cara achava que eu estava dando em cima de uma pessoa, aí me deu um empurrão. Mas não revidei. Sempre tento conversar”, diz. De todos os casos, um dos mais marcantes foi quando alguém colocou um comprimido na sua bebida. “Joguei o copo fora na mesma hora. Hoje acho fundamental seguir os conselhos dos pais. Está tudo muito perigoso”, afirma.
PARANÓIA? NÃO, PRECAUÇÃO
Mas isso serviu de lição. Hoje, o jovem não deixa mais o celular e a carteira no bolso. Coloca o aparelho na cueca e só leva os documentos necessários. “Afinal, tem muita gente que vai para balada só para causar confusão”, comenta.
O baladeiro de plantão Felipe Barreto sabe bem disso. Ele já presenciou várias brigas em boates e uma vez quase apanhou por um mal entedido. “O cara achava que eu estava dando em cima de uma pessoa, aí me deu um empurrão. Mas não revidei. Sempre tento conversar”, diz. De todos os casos, um dos mais marcantes foi quando alguém colocou um comprimido na sua bebida. “Joguei o copo fora na mesma hora. Hoje acho fundamental seguir os conselhos dos pais. Está tudo muito perigoso”, afirma.
PARANÓIA? NÃO, PRECAUÇÃO
Quando chega em algum ambiente, Luize procura logo pelas saídas de emergência. Foto: Ines Campelo/DP |
“Não sou neurótica, apenas cuidadosa”, diz Luize. Quando era mais nova, preferia que os pais fossem pegá-la nas festas. “Ficava muito mais tranqüila, não acho que seja um mico”, confessa. AH! Em todos os locais que vai, ela olha se tem uma saída de emergência. “Se um incêndio pode acontecer em casa, imagine numa boate. Meus amigos riem por conta disso”, comenta. Mas ela se defende: “Não passo a noite toda olhando as coisas. São só alguns minutos que perco, seja comprando a minha bebida ou ligando para um teletáxi, que podem garantir diversão por toda a noite”, conclui.
O QUE FAZER
Nem todo mundo vai para uma festa, show ou boate a fim de diversão. Isso é certo. Muitos vão apenas para causar confusão. Segundo o gerente de segurança do Club Nox, Deives Dias, o ideal seria que as pessoas fossem para a boate com o intuito de brincar, pensando que aquele será o melhor dia de suas vidas.
Mas as coisas não são bem por aí. As brigas acontecem sempre. “As mulheres são a causa de 90% das confusões. Seja pelo fato de um cara estar ficando com a ex do outro, ou porque está dando em cima da irmã de alguém. Além disso, 70% das pessoas que brigam já trazem de casa esse problema”, comenta.
E na hora que você perceber que algum conflito pode rolar, o ideal é falar para o segurança da boate. Mas se a briga já estiver acontecendo, Deives aconselha que a pessoa deve se afastar e chamar um segurança. “Em primeiro lugar, afastamos os envolvidos, depois prestamos os primeiros socorros e escutamos as versões dos envolvidos. E, se necessário, chamamos a polícia”, conta.
Do lado de fora das boates, o cuidado deve ser redobrado. Afinal, a segurança ainda é menor. “Boa parte das casas têm uma equipe que toma conta de todo o quarteirão. Mas não tem como acompanhar os clientes até o carro, só em casos de necessidade mesmo”, comenta.
DICAS
1. Esteja alerta à presença de suspeitos nas imediações da sua casa, nos momentos de sua chegada ou saída;
2. Evite ir à balada sozinho;
3. Não espere o ônibus em paradas desertas e mal iluminadas;
4. Evite usar jóias, relógios, roupas e outros objetos que possam demonstrar ser de valor;
5. Dirija com os vidros fechados, usando o sistema interno de ventilação ou ar-condicionado;
6. Evite deixar o celular sobre mesas ou balcões, utilize-o preferencialmente em locais fechados;
7. Evite levar muito dinheiro à balada, em especial, se estiver pegado;
8. Não deixe a carteira exposta;
9. Se perceber estar sendo seguido por outro veículo, procure agir com naturalidade e dirija-se para ruas movimentadas;
10. Em ônibus com poucos passageiros, sente-se próximo ao motorista;
11. De preferência, pegue táxis já conhecidos ou de serviços tele-táxis.
FIQUE LIGADO!
FIQUE LIGADO!
Se você for assaltado ou roubado numa boate ou show, a direção desses não irão se responsabilizar pelo dano. O que deve ser feito se algo acontecer, é ir à delegacia mais próxima e fazer um boletim de ocorrência.
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